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Um dia na operação do restaurante da Vila dos Atletas

29 de agosto de 2016

Com a interrupção das operações no restaurante da Vila Olímpica (agora estamos adaptando toda a estrutura para receber nossos atletas paraolímpicos) conseguimos olhar para traz e ver o quão grande foi o desafio na Rio 2016. Tudo era gigantesco, colossal, enfim, do tamanho dos desafios que a Sapore gosta.

O dia começa com um café da manhã “literalmente” dos campeões. Foram consumidos, nos dias de pico, 800 litros de ovos. Neste período, a área Sabores do Mundo era a mais movimentada. Ali pertinho, na estação “O melhor do Brasil”, o prato campeão foi a canjica, consumida por atletas de todos os continentes. Nosso prato típico fez tanto sucesso que a Sapore teve que alterar a rotação de serviço e oferecer esse prato diariamente no café da manhã. Ao todo, foram consumidos 250 quilos/dia.

Ainda no café, além dos ovos mexidos, alimentos difíceis de imaginar na dieta dos atletas foram consumidos em grandes quantidades, como bacon, linguiça, panquecas. Mas itens mais “funcionais” também fizeram sucesso no desjejum olímpico, como castanhas variadas e iogurtes com sabores. Aliás, as castanhas foram um dos itens com o maior consumo: por dia, mais de uma tonelada de mix de nozes, amêndoas, frutas secas, castanhas de caju, castanha do pará, uva passa, granola e aveia.

No almoço as carnes grelhadas estavam sempre no pódio. Eram cerca de duas toneladas de carne vermelha e 1,8 tonelada de frango todos os dias. Correndo por fora, o salmão grelhado também agradou ao paladar dos atletas: cerca de 500 quilos por dia. Mas nem só de proteínas se fazem campeões. Os legumes verdes ao vapor (ervilha, brócolis e espinafre) também caíram no gosto dos atletas.

Entre as estações de alimentos regionais, a asiática agradou. O prato mais pedido foi o Noodles Singapore, um prato feito com camarões, noodles de ovos e especiarias asiáticas. O “campeão” em consumo, no entanto, foi o filé de coxa e sobrecoxa ao estilo asiático (basicamente o filé de coxa e sobrecoxa marinados no alho e gengibre). A saída desse prato, somente na estação asiática, chegava a cerca 300 quilos por dia.

À noite (jantar e ceia) entravam em campo duas queridinhas do paladar dos atletas: a pizza e a pasta. Em alguns dias, servimos mais de duas mil unidades de pizza (entre as regulares e as sem glúten). Outra cozinha interessante com muitos pratos curiosos, buffet colorido e perfumado era a Halal (prioritariamente consumida por seguidores da religião mulçumana). Tivemos alto consumo de diversos pratos, principalmente daqueles à base de lentilha e cordeiro (com especiarias).

Ufa! Mesmo com todo esse desafio fomos à luta e entregamos a maior operação da história da Sapore até agora. Que venham as Paralimpíadas!

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